Empresas levam tecnologia portuguesa às escolas
A adaptação da tecnologia aos novos tempos está em andamento.
Em Portugal, várias empresas contribuem para que as escolas façam a transição digital, um processo acelerado pela pandemia e que não tem retorno. A procura de soluções tecnológicas foi influenciada diretamente pela pandemia da Covid-19, que, do lado dos clientes educativos, estimulou o apetite por soluções assíncronas e síncronas para responder ao constrangimento do confinamento social.
"A mudança radical dos hábitos de aprendizagem, já, obrigava no início de 2020 o sistema de ensino formal a recorrer a novas tendências, como o uso de softwares, aplicações mobile e redes colaborativas de aprendizagem", explica Ricardo Santos, diretor executivo da EDUdigital, ao Jornal Económico.
Como tal, o uso de softwares, aplicações mobile e redes colaborativas de aprendizagem, gerou inovações na educação no que diz respeito aos canais de transmissão, aos formatos em que se apresentavam os conteúdos e aos conteúdos propriamente ditos.
Segundo Nuno Casanova, Senior Technical Architect Consulting da Warpcom, "tanto as escolas como os alunos não procuram apenas soluções de vídeo, querem a experiência completa de colaboração e a integração com ferramentas que já usam". O responsável da Warpcom destaca as mudanças que aconteceram nos últimos dois anos e refere que o lema "não interessa onde estamos, desde que estejamos ligados" passou a aplicar-se também ao meio escolar. O novo paradigma de ensino implicou, entre outras coisas, o aumento da autonomia dos alunos. A tecnologia, através de vídeo online, soluções de colaboração integradas de vídeo, mensagens e partilha de ficheiros funcionou como uma ferramenta indispensável em tempos de crise sanitária.